A corrida pela prefeitura de Campo do Brito entrou em um novo capítulo de tensão após o pedido de impugnação da candidatura de Léo Rocha, apresentado à Justiça Eleitoral pela coligação “Campo do Brito quer o novo com a força do povo”, liderada por Zominho e Bel de Pio. O pedido se baseia na alegação de que Léo não possui filiação partidária válida, um requisito indispensável para disputar as eleições.
Em resposta, em entrevista ao K1Notícias, Léo Rocha classificou a ação de impugnação como um ato desesperado de seu adversário. “O candidato Zominho está desesperado. Trabalhamos para ganhar nas urnas, não no tapetão,” declarou Léo em entrevista. Ele também reafirmou sua confiança no julgamento da Justiça Eleitoral e no apoio da população. “Acredito na justiça do nosso estado e no povo de Campo do Brito. Estamos prontos para a disputa e não vamos nos abalar por essas manobras.”
Zé Carlinhos, vice na chapa de Léo, foi ainda mais crítico ao comentar o pedido de impugnação. Ele acusou Zominho de tentar “tumultuar o ambiente” e destacou que o adversário não possui propostas concretas para a cidade. “Terceira via em Campo do Brito vira cinza. Zominho é um candidato fraco e despreparado, que tenta ressuscitar na política com base em questões irrelevantes,” disse Zé Carlinhos.
Agora, a decisão está nas mãos da Justiça Eleitoral, que avaliará a validade da filiação partidária de Léo Rocha e decidirá sobre sua candidatura. Enquanto isso, o clima eleitoral em Campo do Brito se intensifica, com as oposições se preparando para uma disputa cada vez mais acirrada.
– Pedido de Impugnação
De acordo com a coligação de Zominho, Léo Rocha, que se filiou ao Partido dos Trabalhadores (PT) em abril deste ano, teve seus direitos políticos suspensos por três anos, como consequência de uma condenação por improbidade administrativa em sua gestão anterior como prefeito. A coligação argumenta que, devido a essa suspensão, que transitou em julgado em agosto de 2021, Léo não estava em pleno gozo de seus direitos políticos no momento de sua filiação ao PT, o que tornaria sua candidatura inválida segundo a legislação vigente.