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Governo pretende fecha parceria com o Cortume Souza

Campo do Brito | 26/01/2011 12h01

O Governo do Estado está estudando a possibilidade de criar o Programa de Regionalização do Abate Sergipano em parceria com o Grupo Curtume Zouza, que detém experiência no ramo, possuindo atividade na Bahia. O programa consiste em implantar três frigoríficos regionais privados com o objetivo de atender a demanda de consumo de carnes bovina, suína, caprina e ovina, dentro das normas exigidas pelas legislações Federal e Estadual.

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A iniciativa é do governador Marcelo Déda e pretende não só desenvolver a atividade agropecuária, como também beneficiar o consumo do produto e, ao mesmo tempo, reduzir sensivelmente o abate clandestino, acabando com os matadouros municipais que não possuem as condições ideais de higiene e modernização para realizar esse tipo de serviço.

Os frigoríficos do programa atuarão de forma diferente dos grandes empreendimentos do ramo. Enquanto estes compram os bois dos fazendeiros e vendem a carne aos supermercados e açougues, nos frigoríficos que integrarão o PRAS, o dono é que levará o seu gado até a unidade abatedora mais próxima de sua região. O abate custará cerca de R$ 55, quantia inferior à cobrada pelos grandes frigoríficos. Além do mais, o grupo se encarregará de transportar a carne, devidamente congelada e em caminhões frigoríficos.

Para o diretor comercial do programa, Moacir Souza, a sua criação, que contará com incentivos do Governo do Estado, será um marco histórico para a atividade agropecuária de Sergipe, uma vez que, logo após o início do seu funcionamento, Sergipe será considerado o primeiro estado do Brasil a possuir 100% do abate de animais legalizados, além de gerar mais de 450 empregos diretos formalizados.

O programa em estudo consiste na criação de três unidades industriais de pequeno ou médio porte, em locais que serão escolhidos estratégica e geograficamente pelos técnicos do Governo do Estado. Cada unidade custará, em média, R$ 5 milhões. A unidade que tiver o equipamento de graxaria, o qual permite o aproveitamento dos resíduos dos animais para a transformação do sebo e da farinha de carne, terá acrescido ao custo de construção o valor R$ 2 milhões.

Segundo o secretário de Estado do Trabalho, Jose Sobral, a iniciativa do Governo é significativa, porque caberá ao grupo construir e montar os frigoríficos. “Já a contrapartida do Estado se dará na forma de incentivos, o que representará bem menos do que o investimento do grupo”, disse o secretário.

Nesta terça-feira, 25, na sede da Endagro, os secretários do Trabalho, José Sobral, indicado para a assumir a pasta da Agricultura e o da Articulação Política, Francisco dos Santos, bem como o presidente da Emdagro, Jeferson Feitosa, e técnicos da Secretaria do Planejamento, da Adema e da Emdagro participaram de uma reunião de avaliação do programa com o diretor comercial do Grupo Curtume Souza, Manoel Moacir Souza. Uma nova reunião técnica será realizada na próxima sexta-feira, 28, na sede da Codise.

Fonte: ASN
Tópicos Campo do Brito, Sergipe
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