Nesta terça-feira (3), a 24ª Zona Eleitoral de Campo do Brito julgou improcedente a representação movida pela coligação “Campo do Brito Quer o Novo com a Força do Povo” contra os candidatos Léo Rocha e Zé Carlinhos. A coligação acusou os dois de propaganda eleitoral negativa contra o candidato Zominho, durante entrevistas concedidas ao Portal K1Notícias.
A coligação de Zominho alegou que as declarações dos representados comprometeram a honra e a imagem do candidato. Zé Carlinhos, por exemplo, afirmou: “Nós temos um pré-candidato que quer brincar com a cara do eleitorado. Um candidato incompetente, fraco, despreparado e desastroso, que quer fazer de uma situação que não existe, uma questão que ele ressuscite na política. E olhe, que Deus me livre, ser tão incompetente e tão incapaz igual esse cidadão, que se chama de Zominho, candidato fraco, que quer arrumar um problema, quer arrumar um cabelo de sapo onde não existe.”
Já Léo Rocha foi citado por dizer: “Quero dizer, Jackson, que o candidato Zominho está desesperado, né? A gente trabalha para se ganhar nas urnas, não é no tapetão, não. Entrando com um pedido de impugnação. É claro, foi ele quem entrou, inclusive, com um pedido de impugnação. A gente acha um fato lamentável, né, porque já começa dessa forma, querendo ganhar no tapetão, tá com medo das urnas.”
Em sua defesa, os representados argumentaram que as declarações estavam amparadas pela liberdade de expressão e que se tratavam de críticas legítimas ao adversário político. O Ministério Público concordou com essa visão, recomendando a improcedência do pedido.
Na sentença, o juiz eleitoral concluiu que as críticas, ainda que duras, são parte essencial do debate democrático e que não houve ofensas à honra ou à imagem do candidato. Dessa forma, a representação foi considerada improcedente.