A Operação Kill’em all, deflagrada pela Delegacia Regional de Lagarto, conseguiu evitar quatro homicídios que estavam sendo planejados por uma associação criminosa envolvida com tráfico de drogas. A operação, que contou com o apoio da Coordenação de Operações e Recursos Especiais (Core) e da Divisão de Inteligência (Dipol), resultou na prisão de duas pessoas, incluindo uma estudante de Direito, e na morte do principal executor dos crimes.
A investigação, que durou cerca de quatro meses, revelou que o grupo criminoso praticou homicídios em várias cidades, incluindo Aracaju, Lagarto, Campo do Brito, São Domingos e Nossa Senhora das Dores. O líder do grupo, que gerenciava as atividades criminosas de dentro de uma unidade prisional, tentou dificultar as investigações trocando constantemente de aparelho celular e de chip.
O executor dos crimes, que tinha um mandado de prisão em aberto e estava a mais de 800km de distância de Lagarto, no interior da Bahia, foi encontrado após um cerco policial no interior de Sergipe, quando retornava para Lagarto. Ele entrou em confronto com as equipes policiais, foi atingido, socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Durante a operação, uma estudante de Direito foi presa em flagrante. Ela estava guardando em sua residência coletes, balaclavas, três armas de fogo e um equipamento rasga vergalhão para estourar cadeados e correntes, que seriam utilizados nos homicídios planejados. O material foi adquirido por um homem, que também foi preso na operação.
O nome da operação, Kill’em all, traduzido do inglês, significa “mate a todos”, refletindo a brutalidade dos crimes que estavam sendo planejados pelo grupo criminoso. A ordem do líder do grupo era poupar apenas crianças, e matar qualquer pessoa que estivesse na residência dos rivais.