Apenas gestantes e puérperas com comorbidades devem continuar a ser vacinadas contra a Covid-19. Esta é a nova recomendação do Ministério da Saúde que, até o momento, não informou se enviará novas remessas de vacina de outro laboratório para substituir a da AstraZeneca/Fiocruz que está sob investigação. Gestantes e puérperas fazem parte da fase um do grupo das comorbidades para receberem a vacina contra a Covid-19.
“Estávamos entrando na fase dois para alcançar aquelas que são saudáveis quando o Ministério da Saúde suspendeu a vacinação com a AstraZeneca. Isso alterou o nosso Plano Estadual de Imunização, uma vez que apenas a capital tem a vacina da Pfizer e poderá continuar vacinando grávidas e puérperas com comorbidades. No interior, somente os municípios que ainda têm a Coronavac para primeira dose poderão prosseguir com a vacinação. Os demais, terão que suspender a imunização dessas mulheres”, disse a enfermeira do Programa Estadual de Imunização, Ana Beatriz Lira.
Explicou a enfermeira que, também por recomendação do Ministério da Saúde, a vacina Pfizer tem sido destinada apenas à capital, considerando que o imunizante exige uma logística específica para armazenamento e conservação em temperaturas negativas, transporte em gelo seco e aplicação cinco dias após ser descongelado. Ela avalia que os municípios vão precisar de estratégias bem alinhadas para vacinar as gestantes e puérperas em um prazo tão curto.
Segundo Ana Lira, o governo do Estado, por meio da Secretaria de Saúde (SES), está avaliando estratégias para fortalecer o Plano Estadual de Imunização, inclusive envidando esforços junto ao Ministério da Saúde para o envio de novas remessas da Coronavac, com vistas à retomada da vacinação de gestantes e puérperas com ou sem comorbidades.