Duas pessoas foram presas temporariamente, entre elas o namorado da vítima, identificado como Jackson Douglas, suspeito, segundo a polícia civil, de ser o mandante do crime que vitimou a professora Ivânia Santana de Oliveira, 45 anos, assassinada em Campo do Brito, no dia 12 deste mês, no estacionamento do Colégio Estadual Guilherme Campos.
Delegada detalha todas as informações (Vídeo: Divulgação Ascom SSP/SE)
De acordo com a titular da Delegacia de Campo do Brito, Michelle Araújo, a investigação iniciou logo após o cometimento do crime, com o depoimento de testemunhas e familiares da vítima ainda na noite do crime, na Delegacia de Itabaiana. “Já no local do crime, populares afirmavam categoricamente que Jackson era o mandante do crime. Continuamos ouvindo familiares, que relataram também a não aprovação do relacionamento pelo fato dele ser ex-presidiário e possivelmente envolvido em outras empreitadas criminosas. Eles também alegaram que constantemente a vítima aparecia com hematomas nos braços, possivelmente oriundas de violência doméstica praticada por Jackson, mas que a vítima era bastante discreta e não relatava nada por conta da não aprovação do relacionamento”, disse a delegada.
Ainda segundo a delegada, a motivação do crime estaria atrelada a não aceitação pelo término do relacionamento. “Durante as incursões constatamos que a professora Ivânia teria rompido recentemente com o acusado. Este, não aceitando o término do relacionamento, planejou a execução da vítima”, salientou.
Durante as investigações, foi confirmado que um indivíduo, identificado como Fábio A. S., residente em Campo do Brito, teria sido o primeiro a se aproximar da vítima após o crime, subtraindo o aparelho celular dela, que foi localizado posteriormente em diligências efetuadas pelas equipes da delegada Michelle Araújo.
Jackson Douglas foi preso no dia de ontem, na cidade de Itabaiana; já Fábio foi preso pelas equipes de Campo do Brito na capital sergipana.
Os dois ficarão presos temporariamente até a conclusão do inquérito. As investigações para elucidar questões a respeito dos executores do crime continuam.
Com informações da Ascom SSP/SE